UOL Esporte - Pan 2007
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Divulgação

Nome completo:
Flávio Sérgio Viana

Data e local de nascimento:
31/08/1975, em São Paulo (SP)

Peso/Altura:
85 kg / 1,87 m

Residência:
Madri (ESP)

Posição:
Fixo/Ala

Clube:
Boomerang Unterviú (ESP)

Participações no Pan:
Estreante

Schumacher

"Todo mundo acha que é por causa do Michael Schumacher, o piloto. Mas não é. É por causa do goleiro da Alemanha da Copa de 1982", explica logo de cara o versátil Flávio Sérgio Viana, muito mais conhecido pelo seu apelido em homenagem ao goleiro Harald Schumacher: "Quando eu era criança, eu brincava de goleiro e gritava o nome dele quando defendia as bolas".

Antes do futsal, Schumacher tentou a sorte no futebol de campo. Jogando no meio-campo, como volante e meia de armação, ele fez teste nos principais clubes de São Paulo. "Tentei no São Paulo, Santos, Corinthians, Palmeiras. Joguei dois anos no Nacional, mas não deu", afirma.

Depois, o fracassado jogador de campo virou um funcionário do Banco do Brasil. Demitido, aos 21 anos, ele viu o futsal aparecer na sua vida por acaso. "Um dia eu estava casa e meu irmão me chamou para jogar um campeonato de futsal. E eu falei para meu irmão: 'não entendo muito de futsal, nem sei as regras direito'. Ele me convenceu e fomos", lembra.

No tal campeonato, o Corinthians foi o rival da final. "Perdemos de 5 a 1, mas eu joguei bem. Aí, o Azeitona, que era supervisor do Corinthians, me convidou para fazer um treino lá. E eu disse que salão não era meio forte. Ele insistiu e eu fui", continua.

Daí para frente, a carreira do jogador foi meteórica. "Na segunda semana, eu já estava jogando. Comecei a jogar em 1997 e, em 1998, eu já estava na seleção. Meus pais não acreditavam", relembra.

Apesar de não "ser o forte" de Schumacher, ele já participou em dois Mundiais pelo Brasil e foi escolhido o segundo melhor jogador em 2000, na Guatemala, só atrás de Manoel Tobias.

Na Espanha desde 2007, ele já pensa em encerrar a carreira na Europa. "Estou muito bem adaptado. É bem diferente do Brasil, que os jogadores têm muita tendência a se machucar. Aqui (Espanha), a gente joga só no sábado e tem pouca lesão no esporte. É bem mais profissional que no Brasil. Já fui campeão quatro vezes da liga e pretendo encerrar minha carreira", completa.