UOL Esporte - Pan 2007
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Divulgação

Nome completo:
Marco Aurélio dos Santos

Data e local de nascimento:
07/10/1974, em São Caetano do Sul (SP)

Peso/Altura:
67 kg / 1,69 m

Residência:
Madri (ESP)

Posição:
Ala

Clube:
Boomerang Unterviú (ESP)

Participações no Pan:
Rio-2007

Campanha no Pan do Rio:
Medalha de ouro

Marquinho

Um dos jogadores mais experientes da seleção, o segundo mais velho, Marquinho atua tanto na ala quanto de pivô no time do Boomerang Unterviú, pelo qual é tetracampeão espanhol.

"Como a Espanha é campeã mundial, o pessoal sempre fala que tem que ter algo a mais para jogar aqui. O Brasil tem que ter um jogador além do normal. Mas a gente encara isso numa boa. Sabe que tem uma pressão. Sabe que tem que ter um espanhol bom jogando ao nosso lado para conseguirmos os títulos", explica o atleta de 32 anos.

Desde 2001 na Espanha, ele diz que sua vida fora do país é facilitada pelo seu sucesso em títulos. "Ah, já estou adaptado. São seis anos já. Seis anos de títulos, o que facilita muito", conta.

Ao todo são mais de 15 títulos na Europa. Além de quatro títulos da liga espanhola, Marquinho tem o tricampeonato da Copa da Espanha e da Supercopa da Espanha. Além de três canecos do torneio Intercontinental (em 2005, 2006 e 2005, considerado o Mundial de Clubes do futsal.

A carreira do ala começou em Ribeirão Pires, como juvenil ainda. Depois, na extinta GM ele se destacou e chamou a atenção dos times do Sul. "Lá joguei no Russo Preto, que já não existe mais, e foi a primeira vez que tive contato com o PC (Paulo César de Oliveira, técnico da seleção brasileira) em 1995. Depois fui para o Carlos Barbosa em 1996 até 1998", afirma.

Marquinho foi o líder do Brasil em quadra na conquista do ouro nos Pan-Americano do Rio de Janeiro. Além da liderança, o ala foi um dos principais articuladores de ataque, ao lado de Vinícius e Falcão.

O jogador apresentou ótimo desempenho e anotou quatro gols, o terceiro artilheiro do Brasil no Pan, atrás justamente de Falcão e Vinícius. A estréia do futsal em Jogos Pan-Americanos não poderia ter sido melhor para a seleção brasileira.

O ouro foi conquistado com belas atuações, como na final contra os rivais argentinos, por 4 a 1. Na primeira fase, o Brasil passou por Guatemala (4 a 1), Cuba (8 a 0) e Paraguai (2 a 0), e depois derrotou a Costa Rica, por 8 a 1, na semifinal.