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Especialista em marcação, Ciço é um dos 'anjos-da-guarda' da defesa do Brasil. O jogador é velho conhecido do técnico PC de Oliveira, desde quando os dois trabalharam juntos na Ulbra em 2003. Por mais experiente que seja, o fixo é o mais jovem do elenco, com 25 anos completos.

Mesmo assim, ele acredita na experiência da equipe para superar os rivais no Pan. "Com certeza, a experiência sempre conta. Já participei por várias equipes de campeonato assim e talvez ajude com pessoas que nunca disputaram um campeonato importante", explica.

Jogando bola desde os 7 anos de idade, Ciço saiu do país e foi para o Benfica, de Portugal, em 2003. Não se adaptou, ficou menos de 3 meses e foi para a Espanha jogar no Polaris World Cartagena. "Deu alguns problemas particulares. Quando chegou o mercado de inverno, fui para a Espanah - a liga mais organizada do mundo", diz.

"Morei sozinho no começo. É um pouco difícil pela cultura. Depois vai se acostumando. Já tô acostumado com a linguagem, com a comida. Até é gostoso viver lá. Mas Brasil é Brasil", completa.

Ciço foi o pilar defensivo do Brasil, que levou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro sofrendo apenas 3 gols em seis jogos. O fixo ainda marcou dois gols no Pan, na estréia contra a Guatemala, o primeiro gol do Brasil na competição, e na semifinal diante da Costa Rica.

A estréia do futsal em Jogos Pan-Americanos não poderia ter sido melhor para a seleção brasileira. O ouro foi conquistado com belas atuações, como na final contra os rivais argentinos, por 4 a 1.

Na primeira fase, o Brasil passou por Guatemala (4 a 1), Cuba (8 a 0) e Paraguai (2 a 0), e depois derrotou a Costa Rica, por 8 a 1, na semifinal.

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