Data e local de nascimento:
06/01/1990, em Duque de Caxias (RJ)
Peso/Altura:
67kg / 1,72m
Residência:
Lyon (França)
Clube em que atua:
Lyon (França)
Posição:
Atacante
Participações no Pan:
Rio-2007
Campanha no Pan do Rio:
Medalha de ouro
Kátia Cilene
Experiente com a camisa da seleção - foi convocada pela primeira vez há 14 anos - a centroavante Kátia Cilene teve vários motivos para comemorar a sua convocação para o Pan.
Kátia nunca havia disputado a competição; em 2003 o clube em que ela atuava não a liberou para a competição (o futebol do Pan não é uma competição oficial da Fifa, por isso os clubes não possuem a obrigatoriedade de liberar os seus atletas).
O atacante não atua pela seleção desde 2004, quando foi cortada da delegação da Olimpíada de Atenas por ter rompido os ligamentos do joelho.
A atacante é sucinta ao definir seu estilo de jogo: "Se me derem a bola no pé e eu tiver condições de gol, é gol. Atacante tem que saber definir, e é isso que eu sei", afirmou, sem nenhuma modéstia.
Até a Olimpíada de 1996, Kátia Cilene conciliava o futebol com outro esporte: o atletismo. Suas especialidades eram os 110 metros com barreira e o heptatlo. A mudança de atitude se deu quando a atleta recebeu a garantia de que participaria dos Jogos Olímpicos.
"O Zé [Duarte, técnico na época] me avisou que me queria entre as jogadoras que iam para Atlanta. Não pensei duas vezes e aceitei. Desde lá, passei a me dedicar somente ao futebol"
Kátia comenta que fez muitos amigos no atletismo, entre eles Hudson de Souza, medalha de ouro nos 1.500m, Maurren Maggi, ouro no salto em distância e Elisângela Adriano, bronze no arremesso de peso no Rio de Janeiro.
A atacante conquistou o ouro junto com a seleção brasileira, mas não teve espaço no time titular. Kátia ficou na reserva de Cristiane, atacante que foi vice-artilheira do Brasil no Pan, com oito gols. Mesmo no banco, quando entrou em campo, conseguiu marcar dois gols em quatro jogos.
O Brasil levou o ouro pela segunda vez consecutiva no Pan de 2007. Na primeira fase, a seleção brasileira venceu o Uruguai (4 a 0), a Jamaica, por 5 a 0, as equatorianas, em goleada por 10 a 0 e o Canadá (7 a 0).
Nas semifinais, as brasileiras passaram pelas mexicanas, por 2 a 0, e finalizaram com 5 a 0 sobre os Estados Unidos, na decisão disputada no Maracanã.