Data e local de nascimento:
11/12/1985, em Cruz Alta (RS)
Peso/Altura:
60 kg / 1,70 m
Residência:
Florianópolis (SC)
Categoria:
até de 60 kg
Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007
Campanha no Pan do Rio:
Medalha de bronze
Douglas Brose
O Grande Dragão Branco, A Fúria do Dragão e o Vôo do Dragão foram alguns dos filmes que inspiraram Douglas Brose a conhecer e treinar alguma arte marcial. Aos oito anos, o escolhido foi o caratê. E a escolha acabou resultando em uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos 2007.
Treze anos depois, a escolha parece ter sido correta. Afinal, resultou em uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos 2007. Douglas, o número um do ranking brasileiro, não conseguiu se classificar para a final do torneio de caratê na categoria até 60 kg e perdeu para argentino Francisco Nievas, que nos instantes finais da luta conseguiu virar o placar.
Além do bronze ele ostenta no currículo algumas vitórias importantes como o primeiro lugar no desafio Brasil x Itália, o bicampeonato Sul-Americano e os três títulos brasileiros que coleciona.
Apesar dos títulos, Douglas nunca havia competido em um Pan. Para suprir a falta de experiência ele apelou para a namorada, a experiente Lucélia Ribeiro, que conquistou sua terceira medalha de ouro no Pan e se tornou a única brasileira tricampeã da história dos Jogos. Antes do Pan ele chegou a afirmar: "Ela me dá todas as dicas em cada competição. Eu nunca quebro a cara, porque ela sempre me diz o que fazer", afirma.
Ele também lembra de quando viu Lucélia conquistar a medalha de ouro no Pan de 1999, quando tinha apenas 14 anos. "Eu vi, ao vivo, a Lucélia sendo campeã dos Jogos Pan-Americanos e hoje ela é minha namorada", conta rindo.
Três anos depois de ver sua atual namorada sendo campeã do Pan, Douglas começou a pensar em participar da competição continental. "Foi em 2002 que coloquei os Jogos Pan-Americanos como meu objetivo como atleta", lembra.
Douglas treinou cerca de cinco horas diárias, de segunda a sábado. A distância entre ele e a namorada, que mora em Brasília, dificulta os treinos juntos. Mas, quando estavam juntos, os dois sabiam dividir a hora de bater e de beijar. "No começo eu até me assustei, porque a Lu pega muito pesado no treino. Porrada mesmo, ela não alivia comigo. Temos uma estatura parecida, não levo vantagem por ser um pouco mais forte, não".
O atleta ainda conciliou o treinamento com a faculdade de educação física. Aos domingos, vinha o recompensado descanso, mas nem por isso ele tira completamente o caratê da cabeça. Isso porque com uma namorada tricampeã dos Jogos Pan-Americanos, fica difícil se esquecer das lutas.