Data e local de nascimento:
21/04/1982, em São Paulo (SP)
Peso/Altura:
63 kg / 1,62 m
Residência:
Caxias do Sul (RS)
Categoria:
K-4
Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007
Desempenho no Pan-2007:
5º lugar no K-4 500 m
Daniela Alvarez
Na sua única participação no Pan-Americano do Rio de Janeiro, Daniela Alvarez ficou na quinta colocação na categoria K-4 500. Ao lado de Luana Rech, Naiane Pereira, Ariela Pinto, ela terminou a prova em 1min44s022.
Há 10 anos praticando canoagem, Daniela conheceu o esporte através do Navega São Paulo, na USP, um projeto social que tem o apoio do instituto Ayrton Senna. Ao ver seu irmão em um campeonato neste mesmo projeto, acabou se inscrevendo, fez testes físicos para poder participar e nunca mais parou.
"Este projeto para mim foi muito importante. Segui carreira no esporte. Iniciei uma faculdade de educação física por causa da canoagem", comenta a atleta, que diz que através do Navega SP conseguiu uma parceria em um cursinho pré-vestibular para tentar ingressar nos estudos. "Olha, sem o projeto e a canoagem, não sei nem se estaria na faculdade".
Em 1997 Daniela participou de sua primeira competição. Em seguida integrou a seleção paulista, e foi aí que viu que o hobby passou a ser coisa séria. "Não imagino minha vida sem remar, não me vejo parando. Quero seguir remando para sempre", comenta a canoísta.
Antes de descobrir o esporte em que competiu nos Jogos Pan-Americanos do Rio, ela praticou natação, judô e basquete. "Sempre fui ligada ao esporte, mas foi com a canoagem que mais me identifiquei", explica Daniela. "Quando comecei, não que minha família não me apoiasse, mas queriam que eu desse preferência aos estudos", comentou. "Mas depois viram que eu consegui conciliar o colégio e o esporte, e me deram total apoio".
Desde 2004, ela está concentrada em Caxias do Sul com a seleção permanente de canoagem. "Nós somos uma família. É difícil estar longe dos pais, dos amigos", cometa a canoístas, que se diz muito apegada a família. "O bom que quando passei a fazer parta da seleção, a Ari (Ariela, atleta que também participou do Pan), já nos conhecíamos. Foi bem mais fácil com a amizade dela".
"No começo eu ligava para casa duas vezes por dia. Todo mês, tinha uma semana de folga. Diferente dos outros atletas, eu sempre ia. Agora quando dá eu vou, mas não é mais com tanta freqüência. O difícil é a saudade, mas o esporte serviu para que crescesse como pessoa", concluiu Daniela.