Lesão insólita: apontado como favorito ao título no boxe, o meio-médio-ligeiro Jorge Sacoman foi impedido no Pan de 1959 de enfrentar Vicent Shomo, dos Estados Unidos, por decisão da comissão médica do evento. Diagnóstico: uma espinha no tórax.
Ingratidão: Em Caracas-1983, o boxeador venezuelano Francisco Rodriguez, ouro nas Olimpíadas do México em 1968, foi golpeado e preso por um segurança ao tentar assistir às provas de boxe do torneio do Pan. Rodriguez foi o responsável por acender a pira olímpica na abertura e decidiu nunca mais assistir a uma prova daquele Pan.
Futuros campeões: no torneio de boxe em 1987, o norte-americano Riddick Bowe ficou com o bronze e Lennox Lewis, lutando pelo Canadá, perdeu o ouro para o cubano Jorge González. Bowe e Lewis (como profissional, defendeu a Grã-Bretanha) disputariam a final das Olimpíadas de Seul, em 1988. Lewis levaria a melhor.
Primeiro ouro: Luiz Inácio, o Luizão, conseguiu o primeiro ouro para o boxe brasileiro em 1955, na Cidade do México. Na sua primeira luta no Pan, ele derrubou seu rival mexicano aos cinco segundos de luta, ou seja, no primeiro soco. O juiz abriu a contagem, mas Rosendo Valle não aguentou o golpe e sucumbiu. O jornal argentino "La Nación" descreveu assim o combate: "O juiz encerrou no momento certo, pois o rival já estava entregando a alma ao Criador". Depois de altos e baixos como profissional, Luizão morreu na indigência.
Hegemonia na estréia: Com ou sem ajuda dos árbitros, apesar de lutar polêmicas, os pugilistas argentinos levaram todos os oito ouros em disputada nos ringues portenhos em 1951, na estréia dos Jogos Pan-Americanos em Buenos Aires.
Protestos: Em Tóquio-1964, o sul-coreano Choh Dong-Kih, desclassificado por manter a cabeça muito baixa, protestou ficando sentado sobre uma banqueta, no meio do ringue, durante 51 minutos. Também desclassificado por irregularidades durante o combate, o boxeador peso pena espanhol Valentin Loren vingou-se do árbitro dando-lhe um soco no rosto. Acabou suspenso pelo resto da vida.
Competição