Data e local de nascimento:
04/05/1964, em Belo Horizonte (MG)
Peso/Altura:
53 kg / 1,63 m
Residência:
Belo Horizonte (MG)
Participações em Pan:
Santo Domingo-2003 e Rio de Janeiro-2007
Campanha no Pan do Rio:
Quarto lugar por equipes e eliminada nas quartas-de-final na disputa individual
Jacqueline Costa
Campeã estadual, brasileira e terceira colocada das Américas, a mineira Jacqueline Costa começou a praticar boliche aos 24 anos, acompanhando seus parentes nos finais de semana. "Não tínhamos a menor noção, era só lazer". Quando sua família foi convidada a participar de um campeonato amador, a atleta pegou gosto pelo boliche e logo tornou-se federada.
Oito títulos brasileiros individuais depois, a experiente atleta de 43 anos se preparou para superar o 17º lugar no torneio individual e a sétima colocação nas duplas em Santo Domingo-03, ao lado da brasiliense Luiza Rocha, então com 17 anos.
Este ano, Jacque contou com a experiência de Roseli Santos, de 43 anos, para superar o índice. "Temos uma bagagem internacional juntas e um entrosamento muito bom, ajudamos muito uma à outra. Com a Luiza era mais difícil por causa da distância."
Além disso, Jacque conquistou a medalha de prata no torneio de duplas nos Jogos Sul-Americanos de 2006, na Argentina, justamente ao lado de Roseli Costa. No Pan, ela conseguiu se superar na disputa de duplas, terminando em quarto lugar. Já na disputa individual, Jacque conseguiu ficar entre as oito melhores e foi a melhor atleta brasileira no boliche.
Fora do País, a mineira conquistou um título sul-americano em 2004 por equipe, quatro vices em dupla e o Torneio das Américas de 1999, jogando em dupla mista com o seu marido, Walter Costa, que também defendeu o Brasil em 2003.
Os dois se conheceram quando a mineira foi a São Paulo para comprar sua primeira bola de boliche. "Eu já tinha ouvido falar no Walter, ele era um dos maiores especialistas do boliche na época. Quando ele foi furar a bola, ele pintou minha mão e parte do meu braço. Como eu não sabia como era, não falei nada. Só depois vi que era uma brincadeira, não precisava nada daquilo."
Além de seu treinador, Walter assumiu as tarefas da casa enquanto Jacque se dedica exclusivamente ao Pan. "Walter assumiu a casa, e até acompanha nosso filho na escola. A consciência fica um pouco pesada, porque a gente sabe que não é o ideal. Mas tento sempre pôr os assuntos em dia à noite quando chego do treino", conta a atleta.
Bruno, de 13 anos, também segue os passos dos pais nas pistas. "Ele fala pra todo mundo que ele vai para os Estados Unidos se tornar um profissional do boliche, então eu já sofro por antecedência", diz Jacque. "Nessa modalidade, a gente gasta muito mais do que recebe. Mas de quatro anos pra cá eu me dedico só ao boliche, ainda que a gente tenha que estrangular o orçamento diário."