UOL Esporte - Pan 2007
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Nome completo:
Evaldo Yamaoka

Data e local de nascimento:
29/04/1981, em São Paulo (SP)

Peso/Altura:
1,72 m / 70 kg

Residência:
São Paulo (SP)

Posição:
Defensor interno

Participações no Pan:
Rio-2007

Campanha no Pan-2007:
Eliminado na primeira fase

Evaldo Yamaoka

Evaldo Yamaoka teve que se desdobrar para se preparar e participar do primeiro Pan de sua carreira. "Empolgado" com o evento, ele conseguiu o que muitos não conseguiriam e conciliou a preparação para os Jogos com a coordenação de uma produção de cogumelos e o último ano na faculdade de engenharia.

Acostumado à obscuridade do beisebol, ele considerou muito bem-vinda a atenção despertada pelos Jogos neste ano. "Não esperava que fosse tanta satisfação assim. Antes, a seleção ia jogar na Venezuela, em Cuba, sem esse monte de gente e essa pressão em cima da gente. Não sai nada [na mídia] de nós quando viajamos", disse, antes da disputa.

O paulistano, que já deu entrevista neste ano a três redes de TV, se habituou às tradicionais questões de onde, como e por que começou a jogar. E como foi, então? "Comecei em 1990, no centro esportivo Dragon, que hoje está em Itapecerica da Serra."

Ele tinha 11 anos à época, com tempo de sobra para jogar. Agora a agenda está um pouco mais apertada. Cursa o ano derradeiro do curso de engenharia na Unip. E controla uma produção de cogumelos em Itapecerica, bem ao lado do campo de treinamento de seu clube.

"Posso falar que está f..., é muita coisa. Você soma o 'trampo', ter de resolver as coisas lá... Fica muita correria no serviço. Você fica preocupado se tudo vai dar certo. E à noite tem a faculdade, ter de lidar com o TCC [Trabalho de Conclusão do Curso]. Aí é o sábado e o domingo treinando. O que, agora, estou fazendo também de terça em quinta."

De terça e quinta, ele vai a Ibiúna, no centro de treinamento da seleção. Nesses dias, trabalha de manhã, vai ao treino à tarde e à noite se debruça no trabalho sobre ar-condicionado automotivo. "São três coisas diferentes, difíceis. Se fosse fácil, estaria todo mundo rindo."

Das três, o beisebol fica em um plano inferior. "No beisebol não tem como [levar a vida], a gente não ganha nada. Tem gente que apenas sobrevive disso."

Yamaoka fez parte da seleção que não teve boa campanha no Rio de Janeiro. O time foi eliminado depois de duas derrotas, para República Dominicana e Estados Unidos, e apenas uma vitória, sobre a Nicarágua. Ficou, no entanto, a lembrança da partida contra os americanos, em que os brasileiros deram trabalho e perderam no fim, por 7 a 5.