Data e local de nascimento:
29/10/1981, em Recife (SP)
Peso/Altura:
2,06 m / 119 kg
Residência:
Rytas (Lituânia)
Posição:
Pivô
Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007
Campanha no Pan do Rio:
Medalha de ouro
J.P. Batista
João Paulo “J.P.” Batista fez sua estréia na seleção brasileira aos 26 anos e além de terminar com a medalha de ouro, foi o segundo melhor pontuador da equipe, com 65,2% de aproveitamento. Mas a principal razão para sua descoberta e convocação foi a Internet
A última vez que o jogador atuou por uma equipe brasileira foi em 2001, pelo Rio Claro, no Torneio Novo Milênio. No mesmo ano ele havia defendido o Paulistano na A-2 paulista. Isto é, ele está separado das quadras de cá há seis anos.
Quando começou a fazer estrago no garrafão do basquete universitário norte-americano, por Gonzaga, logo foi adotado por uma legião de fãs desse campeonato. Ganhou o apelido de “The Rock”. Aos poucos o buxixo digital foi ganhando corpo, até chegar à comissão técnica.
Depois de ver os planos de ingressar na NBA frustrados em 2006, Batista ganhou uma boa oferta para jogar na Lituânia. Lá, foi vice-campeão nacional. Seu time, emergente, foi derrotado pelo tradicional Zalgiris Kaunas, do companheiro de seleção Marcelinho Machado.
Titular nos amistosos de preparação, o pivô se apresentou muito bem ao grande público no Pan. O torneio serviu como sua grande chance para assegurar um lugar no grupo que vai ao Pré-Olímpico de Las Vegas, no final de agosto. A concorrência é grande.
Nos testes para o “draft” da NBA no ano passado, ele estabeleceu um recorde de levantamento de peso ao erguer uma barra de 84 kg por 27 vezes seguidas. O que mostra claramente que a trombada é o seu forte. Mas ele também possui recursos técnicos. A baixa estatura para a posição e a lentidão são os fatores que o separam da badalada liga dos Estados Unidos.