UOL Esporte - Pan 2007
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Histórias do Pan

Curiosidades

  • Inimigo do povo: o brasileiro Agberto Guimarães virou o alvo de xingamentos da torcida venezuelana e foi protegido pelos escudos da polícia. O motivo foi um suposto empurrão que ele teria dado em um venezuelano nos 800 m do atletismo. No dia, Agberto chegou a perder o ouro e a organização pediu para repetir a prova. Durante a madrugada, o Comitê Olímpico Brasileiro conseguiu reverter o resultado e dar o ouro para o brasileiro, que ainda ganharia os 1500 m. Para a torcida venezuelana, ficou a má lembrança.
  • Ingratidão: o boxeador venezuelano Francisco Rodriguez, ouro nas Olimpíadas do México em 1968, foi golpeado e preso por um segurança ao tentar assistir às provas de boxe do torneio do Pan. Rodriguez foi o responsável por acender a pira olímpica na abertura e decidiu nunca mais assistir a uma prova daquele Pan.
  • Azar pré-Pan: o atacante da seleção brasileira de vôlei Montanaro teve um excesso de fúria nos treinamentos e quebrou o pé ao chutar um banco em Los Angeles, em uma excursão pré-Pan. Montanaro, que no ano seguinte seria medalha de prata nas Olimpíadas de 1984, foi substituído por Maracanã.
  • Hotel uma estrela: a Vila Pan-Americana ficava tão longe e as condições eram tão precárias (sem piso, sem portas, colchões no chão ou sem água quente) que alguns atletas pediram para dividir quarto com jornalistas, instalados em hotéis no centro.
  • Participação única: luta de origem russa sombo foi incluída no programa do Pan-Americano, mas ejetada na edição seguinte, em 1987, para nunca mais voltar.
  • Sex symbol: Cidadão brasileiro desde 1981, Tomas Hintnaus foi bronze no salto com vara de Caracas. Nascido em Videira (SC) de pais tchecos, ele cresceu na Califórnia, onde virou atleta. Hintnaus ficou inconformado com o boicote dos EUA à Olimpíada de Moscou-1980 e, por isso, passou a representar o Brasil. Além de deter o recorde sul-americano da prova até hoje, ele ficou célebre como modelo da Calvin Klein.