Sansão: Tony Darcy, dos Estados Unidos, era um dos favoritos ao ouro no levantamento na categoria dos médios. No entanto, ele excedeu 30 gramas e teria de disputar entre os pesados. Seu técnico tentou até cortar sua cabeleira, mas não achou tesoura no ginásio da competição. Os brasileiros Koji Midi e Luiz Gonzaga, dos médios, se beneficiaram com o imbróglio e arremataram a prata e o bronze.
Calote: por um problema no envio da verba, o nome do Brasil era o único em vermelho no quadro da administração da Vila Olímpica. A dívida só foi sanada depois.
King size: o basquete do Brasil sofreu com as acomodações da Vila Olímpica. O grandalhão Emil Rached, de 2,26m, era um dos que não conseguia dormir nos beliches. Ele deitava em dois colchões esticados no chão.
Má sorte: antes do Pan, em um treino nas estradas perto de Winnipeg, a equipe da Argentina perdeu um dos seus membros poucos dias antes da estréia. Um dos ciclistas foi atropelado e teve a perna fraturada.
Majestade ensopada: uma tempestade na abertura danificou os instrumentos da banda musical e deixou o príncipe britânico Philip, marido da rainha Elisabeth 2ª, totalmente molhado.
Atividade de risco: no basquete, a contusão mais séria foi do árbitro brasileiro Renato Righetti, que, depois de um encontrão com um cubano, acabou hospitalizado com uma lesão no menisco.
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