Cavalinhos de fora: vôlei e nado sincronizado estrearam no programa pan-americano. Por outro lado, o pólo eqüestre, presente no Pan anterior por ser popular na Argentina, sumiu da programação para não mais voltar à competição.
Altura inimiga: os 2.235 m de altitude da Cidade do México atrapalharam alguns atletas desacostumados ao ar rarefeito. A nadadora brasileira Isa Teixeira foi uma das que passaram mal e quase não competiram.
Volta de mão vazia: além de voltar do Pan sem uma medalha sequer, os ciclistas brasileiros desembarcam no Rio de Janeiro sem as suas bicicletas. A explicação da tripulação foi que os presentes trazidos do México eram muitos e estavam pesando demais o avião. As bicicletas tiveram que ficar.
Tocha asteca: o fogo olímpico foi trazido da Grécia para Buenos Aires-1951, mas na Cidade do México trocou de mitologia. Na cerimônia de abertura, a tocha, vinda das pirâmides de Teotihuacan, foi recebida ao som de teponaxtles e chirimias, instrumentos da civilização pré-colombiana. O estádio da abertura atualmente é utilizado pelo time de futebol Pumas.
O cartola: o norte-americano Avery Brundage assumiu a presidência do COI e foi o grande incentivador do Pan. “Só os Jogos Olímpicos superam a magnificência dos Pan-Americanos”, exagerou na cerimônia de abertura.
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REPORTAGEM
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