Cães terapeutas continuam em ação no Pan. E ajudam até quem já levou ouro

Do UOL, em São Paulo*

A ciclista  Allison Beveridge já garantiu um ouro no Pan de Toronto. Mas não quer parar por aí.

Depois de ser campeã por equipes no velódromo, ela busca agora busca na estrada, nesse sábado (25). Para conseguir espantar a rotina dos dias entre as provas, ela aproveitou uma novidade da competição: a terapia animal.

Cães de uma ONG foram selecionados para ajudar os atletas. Os bichos têm que ter mais de 1 ano e passar por um processo de adaptação ao ambiente e a pessoas desconhecidas para depois ser levado para a Vila do Pan.

"É genial poder relaxar com eles. Tenho um em casa, mas faz sete semanas que estou fora. Ainda que nada substitua o meu, é genial ter um amigo animal por perto", afirmou a ciclista canadense de 22 anos, que conseguiu ficar meia hora com dois dos cães.

Essa é primeira vez nos 20 anos de funcionamento desse programa de acompanhamento que a ONG St. John's Ambulance cede seus cães para um evento como o Pan-Americano.

"Os atletas provavelmente têm saudade de casa, estão estressados", disse Margo Mackay, tratadora de um dos cães.

Qualquer um dos quase 7.000 atletas, de 41 países, que competem no Pan podem conseguir uma visita de duas horas com um cão terapeuta, que está tradicionalmente acostumado a ajudar pacientes de hospitais e idosos que se sentem sozinhos ou isolados.

Os 125 cães, de várias raças, vão de filhotes de um ano até animais mais maduros.

Além da Vila Pan-Americana, os promotores da iniciativa também estão se deslocando com os cachorros para outras sedes mais afastadas da cidade, onde também há o alojamento de atletas, como nas áreas de Hamilton, St. Catharines, Alliston e Minden. 

(*) com informações da AFP e Reuters

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