Leandro Guilheiro aplica ippon no porto-riquenho Gabriel Miranda para conquistar ouro
O ouro mais provável do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara se confirmou. Nesta quinta-feira, Leandro Guilheiro venceu o porto-riquenho Gadiel Miranda e conquistou o título pan-americano dos 81 kg. É seu primeiro ouro em Pans, após a prata do Rio-2007, e mantém a série de 16 pódios consecutivos em torneios internacionais.
O Brasil conquistou duas medalhas de ouro no segundo dia do judô em Guadalajara. Em comum, as vitórias de Leandro Guilheiro (81 kg) e Tiago Camilo (90 kg) foram com ippons ? só uma luta, de Guilheiro, terminou em punições.
?Eles ganharam com golpes, não com punições. Mostraram que foram melhores?, elogiou o técnico da seleção brasileira, Luiz Shinohara. ?Não dá para comparar muito com ontem, porque são categorias diferentes. Mas deu para perceber que os juízes estão muito rigorosos. Esperávamos isso. Às vezes nós somos beneficiados, às vezes não?, disse o treinador.
Como comparação, na duas medalhas do judô masculino da quarta-feira, Luciano Correa venceu a final dos 100 kg com graças a uma punição no Golden Score e Rafael Silva, prata acima de 100 kg, chegou à final vencendo todas as suas lutas por punição ao adversário.
"O Pan estava engasgado depois de tudo o que aconteceu. Em 2007, não levei a competição com a seriedade que ela merecia e acabou sendo muito dolorido. Percebi, hoje, o quanto Jogos como esses são importantes", disse o campeão.
Duas vezes medalhista olímpico nos 73 kg, ele trocou de categoria em 2009. Desde que subiu para os meio-médios, nunca deixou de subir ao pódio. Já são 16 torneios com medalhas, incluindo duas medalhas em Campeonatos Mundiais (prata em 2010 e bronze 2011) e dois ouros em Grand Slams (Rio, em 2011, e Paris, em 2010).
A vitória no México também dá ao atleta o gosto de redenção pelo Pan do Rio de Janeiro, em 2007. Há quatro anos, o judoca era favorito, mas, durante a semifinal, contra o canadense Nicholas Tritton, sofreu um sério problema nas costas. Foi derrotado na final pelo norte-americano Ryan Reser, competiu no Mundial do Rio, também em 2007, machucado e carregou a lesão até as Olimpíadas de Pequim.
"Eu entrei em 2007 encarando o Pan como treinamento para o Mundial e acabou acontecendo o que aconteceu. Nesses quatro anos, amadureci muito o que aconteceu, cresci. Estou muito contente com esse ouro hoje", completou.
Na China, lutou com uma hérnia de disco na coluna, chegou à medalha de bronze, mas, na volta ao Brasil, teve de operar as costas. Ao se recuperar, decidiu subir de categoria, para poder adicionar músculos ao corpo que já tinha problemas para continuar a lutar com 73 kg. Nesta quinta, ele provou mais uma vez que a mudança foi boa.
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