Isabela e Carolina de Moraes, Sofia e Etel Sanchez e Bia e Branca Feres: tradição
O nado sincronizado pan-americano é marcado por duetos de irmãs gêmeas. Primeiro foram as brasileiras. Isabela e Carolina de Moraes foram a duas Olimpíadas e conquistaram a medalha de bronze nos Pans de 1999 e 2003. Depois, Bia e Branca Feres assumiram a posição e, na competição por equipes, foram bronze no Rio-2007. Em Guadalajara-2011, o posto de gêmeas do nado mudou de país.
As irmãs Sofia e Etel Sanchez são os dois grandes nomes do nado sincronizado do país. Mas tiveram de deixar seu trigêmeo de lado para isso. “Nós três começamos a nadar quando tínhamos dois anos. Aos oito, eu e Etel descobrimos o nado sincronizado, um esporte muito bonito. E nosso irmão foi para o polo aquático. Mas ele não deu certo no esporte”, conta Sofia – os três têm 22 anos.
As duas fazem parte tanto do dueto, quanto da equipe da Argentina que está competindo em Guadalajara. Na prova em duplas, terminaram em sexto lugar na rotina técnica – entre dez competidoras. “Ser gêmea não torna as coisas exatamente mais fáceis. Tem meninas que não são nem irmãs que são muito melhores do que nós”, diz Sofia.
“Mas é claro que a semelhança ajuda. Temos a mesma cara, as mesmas expressões, as mesmas pernas e mãos. Outras atletas precisam de muito treinamento para conseguir essa similaridade que, para nós, é genética”, completa a nadadora.
Por equipes, as argentinas estão em sexto lugar, entre sete equipes. Apesar da distância para o pódio, o resultado é considerado bom pelas “hermanas”. “É a primeira vez que a Argentina está competindo em Jogos Pan-Americanos. Conquistamos a vaga após o bronze no Sul-Americano. É um esporte pouco difundido no país, mas que está crescendo”, diz Maite Guraya, integrante da equipe – que disputa a rotina livre na sexta-feira, às 17h (de Brasília).
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