Gabriella Silva terminou em 3º em sua bateria nos 100 m borboleta e em 10º no geral
Gabriella Silva já foi finalista olímpica e mundial. E destaque da natação feminina brasileira. Mas a nadadora de 22 anos passou por problemas físicos e, no retorno, sucumbiu. Após disputar a prova que abriu a modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara neste sábado, ela revelou fobia e “medo de nadar”. A sensação inédita atrapalhou no desempenho e a atleta terminou a eliminatória dos 100m borboleta com o décimo tempo – está fora da final.
“Antes de cair na água fiquei nervosa. Não era ansiosa. Foi uma fobia, um medo de nadar. Nunca senti isso antes. Nos primeiro 30m a minha vontade era de largar a prova. Não me senti feliz e não senti prazer nenhum em nadar. Não consegui imprimir força e velocidade”, disse Gabriella Silva fazer 1min02s86 em sua bateria – a terceira das eliminatórias dos 100m borboleta.
A nadadora de 22 anos sofre com dores crônicas no ombro esquerdo. Ela foi submetida a cirurgia e ficou por longo período de recuperação. “Fiquei sete semanas parada. O fator psicológico pesou fiquei desesperada e com medo de nadar. Não sei explicar porque não consegui”, completou.
Gabriella Silva manteve a serenidade enquanto atendia a imprensa. Desabafou e falou sobre as sensações durante a prova. Em seguida, chorou e foi acompanhada por membros da comissão técnica para a piscina de soltura. A disputa dos 100m borboleta era a única individual da nadadora no Pan de Guadalajara.
Na mesma prova, outra brasileira teve um melhor desfecho. Daynara de Paula venceu sua série e vai à final com o terceiro melhor tempo. O susto da atleta do Minas foi em relação ao placar eletrônico. Ela cravou 1min00s25, mas o tempo registrado no Centro Aquático era de 1min24s55. “O placar não parou. Fiquei chocada”, contou após a prova. As finais da natação ocorrem a partir das 21h (horário de Brasília).
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