"Posso comer praticamente tudo, sem restrição nenhuma", revela Fernando Saraiva
Nada de pão com manteiga, fruta leve e copo de leite. Seu café da manhã diário, por volta das 9h, é um prato com arroz, feijão, bife e batatas fritas. Parece um exagero, e é. Fernando Saraiva, levantador de peso que defenderá o Brasil no Pan de Guadalajara, engordou quase 30 kg em um ano e meio e quer mais com esse cardápio. Agora na categoria acima de 105 kg, ele pretende ficar mais pesado e mais forte em busca de melhores marcas.
Em quatro anos, Fernando Saraiva ganhou quase 40 kg. No Pan-2007, o atleta do Pinheiros competiu na categoria até 94 kg. Em Guadalajara, Saraiva estará na disputa do superpesado
“Meu café da manhã não tem pão com manteiga, é arroz, feijão e batata frita. Acordo e às 9h já como isso. Depois treino às 11h e volto a comer bastante no almoço. Aí tem um pequeno descanso, como um lanche e vou para o treino das 17h. E à noite é a mesma coisa”, conta o atleta.
Aos 21 anos, Fernando mede 1,85m e pesa 132 kg. E continua engordando. O café da manhã mais que reforçado é repetido no jantar. Ele come muito arroz e feijão, capricha nas massas, nas batatas e até um pouco de gordura. A salada entra na dieta pelas vitaminas. Se antes de ir para a atual categoria ele brigava com a balança para não passar do peso permitido, agora ele faz a festa e pode devorar o banquete que quiser.
Wellisson Silva disputou as Olimpíadas de 2008 na categoria até 69 kg, mas agora compete nos 77 kg
“Como passei para o superpesado há um ano e meio, tenho que engordar mais. Exagero em tudo, comendo muito carboidrato e proteína. Posso comer praticamente tudo sem restrição nenhuma. Preciso colocar muita energia no meu corpo”, argumenta.
Atleta do Pinheiros, Fernando é companheiro de clube de Welisson Silva, também garantido no Pan do México. As semelhanças, contudo, param por aí. A começar pela relação com a balança e pelo peso do prato de cada um.
Wellison, de 27 anos, compete na categoria até 77 kg. Presente nas Olimpíadas de Pequim, quando ainda disputava entre os atletas até 69 kg, ele ganhou massa e decidiu ficar mais pesado. O problema é controlar todo esse crescimento.
“Costumo pesar 79 kg, 80 kg. Um mês e pouco antes da competição começo a emagrecer para chegar no torneio, no máximo, com 500 g a mais. Já estou emagrecendo para o Pan. Em vez de comer um X-salada antes de dormir, como geralmente faço, agora como uma fruta”, diz Wellison.
Ele já está acostumado ao duelo com a balança e sabe como o processo deve ser conduzido. “O importante é não querer perder muito peso rapidamente, porque aí você acaba perdendo massa muscular”, pondera Wellison, cuja melhor marca profissional é de 317 kg, somados arremesso e arranque.
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