O Botafogo foi o único clube a apresentar uma proposta para administrar o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, nesta quarta-feira. O processo de licitação, porém, ainda não foi completado.
O edital está sendo analisado pelo Tribunal de Contas do Município e os dois envelopes com a proposta do clube de General Severiano só poderão ser abertos após a aprovação do órgão. O TCM tem uma reunião marcada para a tarde desta quarta e pode liberar a abertura dos documentos já nesta quinta-feira.
Os outros dois clubes interessados em administrar o estádio, Flamengo e Fluminense, não fizeram proposta. O Fluminense alegou problemas no edital de licitação e pediu um prazo maior de análise, mas teve as solicitações negadas.
Já o Flamengo não apresentou documentos, mas seu presidente, Márcio Braga, foi até a prefeitura para acompanhar a licitação. Ele confirmou que o clube não faria a proposta, mas falou em fazer uma parceria com o Botafogo para controlar o estádio.
A sugestão pegou o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, de surpresa. Segundo o dirigente, não houve nenhum contato a esse respeito e ele teria de conversar com as empresas a quem o Botafogo se uniu antes de comentar as chances de uma união com o rubro-negro.
Segundo as regras da licitação, as empresas interessadas em explorar o Engenhão precisavam estar ligadas a um clube de futebol. O Botafogo se afiliou à americana AEG, que dirige, entre outros, o ginásio Staples Center, do Los Angeles Lakers, equipe de basquete dos Estados Unidos.
O preço mínimo da licitação do estádio é de R$ 1.680 mensais e o concessionário será responsável pelo custo de manutenção do estádio. Vencerá a proposta que oferecer o maior valor. O prazo de concessão é de 20 anos.
DELAMARE SERÁ MANTIDO
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