Apenas cinco países tiveram representantes no trampolim em sua estréia dentro do programa pan-americano. Apenas três deles medalharam, incluindo o Brasil com Giovanna Matheus. Canadá e EUA dominaram os pódios. Mas, para continuar nos Jogos Pan-Americanos, o esporte da cama elástica precisa se popularizar.
Para constar em Guadalajara-2011 será necessário que oito países se inscrevam. No Rio, também estiveram atletas do México e Argentina, mas Cuba, Porto Rico e Venezuela devem se somar para a próxima edição continental para garantir quórum.
Para o país, o problema será que a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) desmobilizou a equipe permanente do trampolim, argumentando que não tem verba suficiente para mantê-la. Desde o começo do ano, os dois ginastas da prova masculina estavam treinando em Curitiba. Agora cada um vai para seu clube.
O cenário é ainda mais negativo porque uma queda de Rafael Andrade e erro no final de Carlos Pala, que pisou fora da área de competição após encerrar seu número, deixaram o Brasil longe do pódio. O trampolim acrobático acabou povoado por dois norte-americanos (o ouro para Chris Estrada e o bronze para Ryan Weston) e um canadense (o prata Jason Burnett).
Já no feminino, o país conseguiu beliscar um bronze. "Foi o melhor que eu pude fazer. As canadenses são mais experientes. Minha luta era com as norte-americanas para subir ao pódio", disse a carioca de 17 anos Giovanna Matheus após garantir o bronze no trampolim.
O ouro foi para Karen Cockburn, campeã mundial em 2003 e com um currículo de uma prata olímpica (Atenas-2004) e um bronze (Sydney-2000, edição em que a modalidade da cama elástica entrou no programa dos Jogos). Foram essas medalhas e mais um pódio no masculino (bronze também na Olimpíada australiana) que popularizaram o esporte no Canadá.
PERFIL DE GIOVANNA MATHEUS
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