O Brasil chegou ao Pan-Americano sonhando alto, esperando conquistar três medalhas no campo montado no Complexo Esportivo de Deodoro. Após o Pan, sem nenhuma medalha no peito, os arqueiros verde-amarelos reclamaram.
"Ficamos nervosos e erramos flechas bobas. Os arqueiros brasileiros têm bom potencial. Só precisamos ser mais bem lapidados", comentou Leonardo Carvalho, dono de sete medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos, versão menor e muito menos importante do Pan.
Ao lado de Marcos Bertoloto e Fábio Emílio, Lacerda protagonizou um dos poucos momentos de brilho da equipe brasileira no Pan. O time masculino foi para a semifinal, ao vencer por 210 a 209 a equipe de Cuba, que contava com Adrián Puentes, que além de ficar com a medalha de ouro na disputa individual, bateu o recorde pan-americano ao somar 115 pontos, e Juan Carlos Stevens, que ficou com a medalha de prata na disputa individual.
Os três, porém, falharam na semifinal e na disputa pelo bronze. Perderam a vaga na decisão para os Estados Unidos, que viraram o placar na última série e terminaram em vantagem de 211 a 204. Na decisão do bronze, a derrota foi para o México por 219 a 208.
Na disputa individual, as coisas foram ainda piores. Leonaro Carvalho chegou às oitavas-de-final, melhorando seu melhor desempenho em Pan-Americanos, perdendo para um norte-americano. Bortoloto e Emílio foram eliminados no primeiro confronto.
No feminino, Petra Ruocco chegou às quartas-de-final, mas foi eliminada por apenas dois, perdendo para a colombiana Ana Rendon por 102 a 104. Sarah Nikitin e Fátima Rocha ficaram nas oitavas.
Antes do Pan, o time brasileiro já tinha frustrado as expectativas em uma competição importante. No Mundial da modalidade, realizado em Leipzig, na Alemanha entre os dias sete e 15 de julho de 2007, os brasileiros ficaram atrás dos principais adversários no Pan.