Nado sincronizado repete 2003, atrás de Canadá e EUA

Medalha de bronze no dueto e por equipes, o nado sincronizado do Brasil comemorou a terceira colocação das Américas com modéstia: ficar à frente do México nas duas rotinas, assim como fez em Santo Domingo-2003, e ficou atrás apenas de Canadá e Estados Unidos.

O resultado, apesar de comemorado pela delegação, já que em Winipeg-99 o Brasil terminou em quarto, confirmou a evolução das brasileiras em quatro anos, mas sua estagnação nos anos seguintes.

"Ainda estamos um pouco longe delas. Nossa meta aqui era brigar pela medalha de bronze, contra o México", admitiu Lara Teixeira, que competiu no dueto ao lado de Caroline Hildebrandt.

Para superar as favoritas, as brasileiras concordam que a fórmula não tem segredos: "Mais uma vez ficamos atrás somente desses dois países. Agora a meta é aumentar nossa média de notas e, para isso, temos que aumentar o nível de dificuldade da série, ainda que aos pouquinhos", esclareceu Lara.

Além disso, o Brasil contou com o apoio da torcida, que animou a exibição da equipe, que apresentou uma coreografia inspirada no Rio de Janeiro. O dueto nacional também agradou ao público, com ritmo de frevo e movimentos que imitavam a dança nordestina.

Na disputa por equipes, os Estados Unidos reinaram e ficaram com a medalha de ouro, com 95,667 pontos. O Canadá também mostrou bom desempenho e terminou com a prata, com 95,251 pontos.Com isso, as brasileiras terminaram com 90,750 pontos, menos do que haviam feito em Santo Domingo-2003 (91,166). As mexicanas, em quarto lugar, marcaram 89,000.

Entre as duplas, Andrea Nott e Christina Jones, dos Estados Unidos, conquistaram o ouro com 95,500, seguidas por Marie-Pier Bourdreau Gagnon e Isabelle Rampling, do Canadá, que levaram a prata com 95,089 pontos. Lara e Caroline saltaram n´água com a obrigação de superar as venezuelanas, que obtiveram 88,251, pelo pódio. Com 90,067, a dupla assegurou o bronze.

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