UOL Esporte - Pan 2007
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31/07/2007 - 08h54

Handebol leva vagas para 2008; feminino fala em medalha olímpica

Da Redação
Em São Paulo

O handebol brasileiro confirmou o favoritismo e conquistou as duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Sem dificuldades, as seleções mantiveram a hegemonia da modalidade no continente e, com as vagas para a Olimpíada de Pequim, começam a alçar vôos mais altos.

Reuters
Seleção feminina se empolga com resultados e fala em medalha em Pequim
No quadro de apostas, a equipe feminina leva vantagem. Tricampeã pan-americana, formada em boa parte pelo elenco que disputou Atenas-04 e obteve a sétima colocação - a melhor da história -,a seleção do técnico espanhol Juan Oliver espera superar a quinta colocação no último Mundial, marca também inédita.

"Nosso objetivo aqui era a vaga para Pequim, e saímos daqui com ela. Agora, o objetivo é conquistar a primeira medalha olímpica", comentou Dani Piedade. "Estamos um nível acima das seleções do Pan."

Capitã do grupo, a goleira Chana endossou o discurso. "A gente vem demonstrando que o caminho está cada vez mais curto. A gente tem que colocar em prática o que está treinando. Já não temos mais diferença em relação a elas (as equipes européias, as mais fortes do mundo). Temos que trabalhar e estudar como estamos fazendo agora."

Para o espanhol Juan Oliver, técnico do feminino, porém, o Brasil precisa de um pouco mais de tempo para ficar entre os melhores times do mundo. "A nossa filosofia só começou a ser colocada em prática há dois anos. Ninguém passa de 21 do mundo a campeão do mundo em dois anos. Mas vamos trabalhar até a morte para conseguir isso", disse o treinador.

No masculino, a soberania da seleção masculina, que foi bicampeã, ainda não está consolidada. Apesar da vitória sobre a Argentina na final, com direito a brigas entre os atletas das duas equipes, o Brasil havia perdido para a mesma seleção no início do ano, no Mundial da Alemanha. O Brasil não avançou da primeira fase.

Para Pequim, a dificuldade adicional será a troca de comando, já que o espanhol Jordi Ribera deixou a seleção. Sem a confirmação do novo treinador, o Brasil terá menos de um ano de preparação para tentar superar o décimo lugar de Atenas-04, também histórico para o país.