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30/07/2007 - 19h15

EUA mantêm domínio sobre patins; Colômbia bate Argentina

Da Redação
Em São Paulo

A patinação é uma das modalidades em que os Estados Unidos são mais soberanos. Nada no Rio de Janeiro aconteceu para mudar esse panorama.

A delegação norte-americana chegou ao Rio de Janeiro com 71 medalhas de ouro conquistadas em 106 provas, com aproveitamento de 66,9%. Na mais recente edição dos Jogos, o "Team USA" ganhou três de quatro competições.

Ricardo Ayres/Photocamera
Amadores, brasileiros não tiveram chances contra potências mundiais da modalidade
PERFIL DOS ATLETAS DO BRASIL
PÁGINA ESPECIAL DA PATINAÇÃO
A novidade nas competições no novo velódromo da cidade carioca foi a chegada da Colômbia ao seu sétimo ouro na modalidade, afastando a Argentina da possibilidade de chegar à primeira posição.

A Colômbia, que chegou à sexta colocação no quadro de medalhas geral, venceu a prova de distância combinada no masculino, com Jorge Luis Cifuentes e ganhou a prata na mesma prova do feminino, com Alexandra Vivas - que ficou atrás da norte-americana Jessica Smith. Os Estados Unidos dominaram também a de velocidade combinada (Brittany Bowe e Joey Mantia).

A Argentina é a segunda maior potência na modalidade, com 76 medalhas conquistadas antes dos Jogos do Rio, sendo 26 de ouro, 21 de prata e 26 de bronze. Neste ano, porém, só ficou com três de bronze (distância combinada feminina e distância combinada e velocidade combinada masculinas). Venezuela, com duas pratas, Chile, com uma prata, e Equador, com um bronze, foram as nações a subirem ao pódio.

Já os atletas brasileiros, amadores e preparados em pistas improvisadas de asfalto, disputaram as últimas colocações no velódromo, que tem piso de madeira.

O velocista Rafael Romano terminou a competição na 9ª colocação, com 10 pontos, e Eliete Reis ficou em 11ª lugar, com 9 pontos. Entre os fundistas, os brasileiros Douglas Conceição e Thalita Arroyo terminaram em 10º lugar, ambos com 11 pontos.

Apesar dos resultados, o técnico Ramiro Riveros ficou satisfeito com o desempenho dos atletas. "Em um aspecto geral foi bom. Alcançamos os nossos objetivos que era fazer uma boa apresentação. Em um ano de trabalho fazemos atletas e não campeões", disse o técnico colombiano, que atualmente treina a seleção brasileira.