Em dia inspirado, Falcão faz dois, mas não chega a 200

Logo em sua primeira jogada na final contra a Argentina, o ala Falcão deu um chapéu no goleiro Mandayo e finalizou de cabeça para abrir o placar, com 20 segundos no cronômetro. Foi o início de uma performance inspirada do atleta, decisivo na vitória por 4 a 1 e na conquista do ouro.

Ele ainda marcou o segundo gol da seleção, mas não conseguiu alcançar no Pan a marca de 200 pela equipe - faltaram dois. "Talvez tenha até sido bom o gol não ter saído hoje, pois seria ofuscado pela medalha de ouro, que é muito mais importante, claro", afirmou.

E o atleta foi fundamental para a conquista do título, já que o gol-relâmpago deu tranqüilidade para a equipe. "O gol no começo fez que eles tivessem de buscar o resultado e tirou a vontade de apenas marcar e marcar dos argentinos e nos deu bastante confiança também", disse.

O atleta teve duas grandes oportunidades de completar a segunda centena de bola na rede em sua carreira na equipe, mas não as aproveitou.

A primeira dessas foi desperdiçada em falha na finalização. Ele estava de frente para Mandayo, livre, mas chutou fraco, em cima do argentino. A segunda foi uma tentativa de um golaço. Ele viu o goleiro adiantado e chutou de antes do meio da quadra, por cobertura e quase com precisão. A bola estourou

Apesar disso, o jogador foi o artilheiro daquele que pode ser o único torneio de futsal da história dos Jogos Pan-Americanos, com sete gols em cinco jogos.

O próximo desafio de Falcão com a seleção agora é retomar o posto de maior potência do Mundial, no ano que vem, ainda no Rio de Janeiro. Nas últimas duas edições da competição, a equipe foi vice-campeã e terceira colocada. Em ambas as ocasiões, foi superada pela superada pela Espanha.

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