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28/07/2007 - 19h22

Valtinho é o "Nash brasileiro", diz Leandrinho

Giancarlo Giampietro
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro

Leandrinho já afirmou que gostaria de jogar mais como finalizador do que como preparador na seleção brasileira. Para ele, então, assistir à dominante atuação de Valtinho na semifinal do Pan contra o Uruguai foi um alívio.

LEANDRINHO SOFRE NA TORCIDA
Flávio Florido/UOL
Leandrinho foi a presença ilustre na torcida pelo Brasil na semifinal do Pan-Americano
O armador Leandrinho compareceu na Arena Multiuso, neste sábado, para assistir à vitória do Brasil em cima do Uruguai por 85 a 73, e afirmou que "suou frio" na arquibancada com vontade de ir para a quadra. Recuperado de uma cirurgia no cotovelo esquerdo, o jogador do Phoenix Suns está liberado para treinar com bola. Mas teve de se contentar em ser um espectador da seleção brasileira na semifinal do Pan-Americano.

Leandrinho ainda afirmou que pretende se apresentar ao técnico Lula Ferreira no dia 2 de agosto, para a preparação para o Torneio Pré-Olímpico de Las Vegas, que vale vaga nos Jogos de Pequim no próximo ano.
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"Olha, vou falar uma coisa. Para mim, o Valtinho é o Steve Nash brasileiro", afirmou o atleta dos Suns, em referência ao seu companheiro de equipe, o canadense que já foi eleito por dois anos seguidos o melhor jogador da NBA.

O armador, que volta à seleção depois de ausência de quatro anos, ficou em quadra durante todos os 40 minutos da partida contra os uruguaios. O técnico Lula Ferreira Ferreira não teve como tirá-lo: ele somou 22 pontos, oito assistências e seis rebotes e ainda acertou nove de seus 11 arremessos.

Na própria avaliação do atleta, desempregado após o fim do time de Uberlândia, essa foi sua "melhor partida no Pan". "Comecei bem o jogo de hoje. E temos procurado sempre explorar quem estiver forte em quadra. Tentei puxar mais o contra-ataque, que era algo que não vinha fazendo e espero continuar assim na final."

Valtinho retornou à seleção depois do apelo feito pelo pivô Nenê, em São Carlos. Sua última participação pela equipe havia ocorrido no Pré-Olímpico de San Juan, em 2003.

Suas médias no Rio de Janeiro são de 13,5 pontos, seis assistências e quatro rebotes, em quatro jogos. Além disso, é o melhor arremessador de três pontos da equipe, com 50% de aproveitamento (dez conversões em 20 tentativas).