Para chegar à marca de 200 gols pela seleção brasileira no Pan, o ala Falcão terá de anotar quatro vezes na decisão do torneio. É uma missão complicada, mas a atuação de Vinícius contra a Costa Rica surge como exemplo.
O capitão da equipe marcou justamente quatro vezes na semifinal. "Se eu acordar amanhã (sábado) como o Vinícius hoje, quem sabe", disse o ala, que tem 196 gols pela equipe. "Ficou mais distante, mas não é impossível. Eu estava descalibrado."
Um dos artilheiros do torneio ao lado de Vinícius, Falcão passou em branco no jogo contra o Paraguai, depois de marcar três contra Cuba, e fez apenas um no 8 a 1 ante os costarriquenhos nesta sexta, o que complicou seu plano de alcançar a marca histórica em no evento que centraliza a atenção do esporte nacional.
O jogador, contudo, nota que essa meta do gol 200 não é a mais desejada pelos torcedores que encheram a arena do Rio centro nas quatro partidas da seleção. Ele é mais aplaudido quando tenta driblar os adversários.
"Esse é o meu diferencial. Já cansei de sair de partidas em que fiz três ou quatro gols ouvindo que joguei mal", afirmou.
No minuto final do primeiro tempo da semifinal, ele procurou atender às expectativas do público, quando partiu para cima de dois defensores, trocando a bola de um pé para o outro e completando a série de dribles com uma tentativa de "carretilha", que foi desarmada. "Não posso fugir do meu estilo de jogo."
Além disso, Falcão também contribuiu com duas assistências para o primeiro e terceiro gol de Vinícius no jogo.