Depois de sufoco, Brasil tem as duas atletas na final do boliche

Com ares de sufoco as duas brasileiras conseguiram se classificar para a final feminina do torneio individual de boliche no Pan 2007. Apenas as 16 melhores, de 32 competidoras se classificariam e Jacqueline Costa ficou exatamente na 16ª posição, com 1565 pontos

Sua companheira, Roseli Santos teve mais facilidade para se classificar e terminou em terceiro lugar, com 1700 pontos. Na liderança ficou a colombiana Rocio Restrepo, com 1733 pontos, seguida de Sandra Gongora, do México, com 1729 pontos.

A partir desta quinta-feira serão disputadas as etapas eliminatórias. Trata-se de um confronto direto em que a primeira colocada enfrenta a 16ª e assim por diante. A adversária de Roseli será a guatemalteca Ximena Soto

Já Jacqueline terá uma adversária muito difícil pela frente, uma vez que ela enfrentará a melhor competidora do dia, Rocio Restrepo. O primeiro duelo está previsto para ocorrer às 8 horas.

Campanha
Uma trajetória curiosa marcou o desempenho das brasileiras no torneio individual de boliche. Na primeira fase, realizada em óleo longo, ou seja, tipo de prova em que a pista, que tem 60 pés, é revestida por óleo por 45 pés, a Jacqueline conseguiu ficar entre as oito melhores. Enquanto isso, Roseli estava apenas com a 12ª colocação.

Na parte da tarde, as atletas tiveram que disputar mais quatro partidas em óleo curto, ou seja, revestido por 35 pés. Roseli saltou para a 3ª colocação, enquanto Jacqueline chegou a ficar em 17º lugar na penúltima partida e conseguiu subir uma posição no ranking por apenas 23 pontos.

Possível medalha
Uma decisão fora das pistas ainda pode dar, nesta quarta-feira, o bronze do torneio feminino de duplas de boliche para as brasileiras Jacqueline Costa e Roseli Santos. A prova se encerrou na última terça-feira e a dupla brasileira terminou com 4874 pontos na quarta colocação, atrás das mexicanas Sandra Guadalupe Garza e Adriana Perez, que fizeram 4935.

No boliche, existe um protocolo de pesagem após as competições que evita que sejam usadas bolas que não foram previamente cadastradas. Ao final da partida, quando as mexicanas foram apresentar as bolas utilizadas, uma delas não havia sido registrada. De acordo com o regulamento, isso acarretaria em exclusão das jogadoras que conquistaram o bronze.

E esta foi a primeira decisão dos seis árbitros que estavam presentes na competição. As mexicanas, porém, recorreram da decisão e levaram o caso a uma instância superior, o júri de apelação. O Júri ainda não tomou sua decisão oficial, que deve sair ainda nesta quarta-feira.

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