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20/07/2007 - 15h45

Após frio, Ricardo e Emanuel têm que se adaptar à sombra

Lello Lopes
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro

Primeiro foi o frio. Agora, a sombra. E os brasileiros Ricardo e Emanuel tiveram que se adaptar a mais uma condição adversa do tempo na Arena de Copacabana, onde o vôlei de praia dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro está sendo disputado.

Com uma temperatura agradável no Rio, em torno de 24° C, a dupla do Brasil teve que se acostumar a jogar na sombra, uma vez que no horário em que o jogo foi disputado (às 14h) as arquibancadas da Arena de Copacabana impedem a projeção dos raios de sol na quadra.

"Hoje teve o céu azul muito bonito, mas a gente teve que se acostumar a jogar com a sombra, e isso prejudica um pouco a visão", disse Emanuel. "A gente não é uma dupla que reclama de tudo, só temos que nos adaptar", completou o campeão olímpico.

A adaptação brasileira à sombra foi rápida. Tanto que os irmãos mexicanos Ulisses e Rodolfo Ontiveros, adversários das quartas-de-final nesta sexta-feira, não tiveram a menor chance diante de Ricardo e Emanuel.

"Estou muito feliz porque a gente tem conseguido se adaptar às condições diferentes de cada dia", disse Emanuel, que após a partida acenou para a tribuna de imprensa, onde estava a sua namorada, a jogadora Leila, hoje comentarista de uma rede de televisão.

Neste sábado, na semifinal diante dos canadenses Jason Kruger e Wes Montgomery, Ricardo e Emanuel vão jogar novamente na sombra. Afinal, a partida está marcada para acontecer no meio da tarde.

"Não vai ser diferente das partidas anteriores. É uma dupla que a gente ainda não viu jogar. Vamos respeitar os canadenses, entrar em quadra concentrados e colocar o nosso ritmo de jogo. Se eles chegaram às semifinais é porque têm um time competitivo", analisou Ricardo.