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18/07/2007 - 18h23

Cubana diz que não quis cometer infração que lhe custou o ouro

Das agências internacionais
No Rio de Janeiro

A ciclista cubana Lizandra Guerra, que nesta quarta-feira se viu prejudicada por uma decisão dos juízes na prova feminina de velocidade, disse que "não teve intenção" de cometer o ato, mas que considera justa a determinação. Ela venceu na primeira vez que correu a final, mas os árbitros mandaram repetir a série por interpretar que a ciclista invadiu a linha de sprint.

Quando Guerra já estava celebrando a medalha de ouro, com a bandeira de seu país, os árbitros da prova, designados pelo comissário da UCI Pedro Frías, de nacionalidade cubana, mandaram repetir a última série. Guerra disse que a decisão "foi correta" e que o ideal seria que em todas as competições "se tomassem opções assim".

"Não me queixo da decisão porque acho que foi correta, mas peço que em outras competições se tomem este tipo de medidas quando procedente", disse Guerra.

Os juízes também foram protagonistas na luta pela medalha de bronze, já que a venezuelana Angie González foi desclassificada por uma infração similar à de Lizandra Guerra, mas nessa ocasião a série não foi repetida e a cubana Arianna Herrera ficou com o bronze.