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17/07/2007 - 18h31

Taekwondo pede tecnologia para que juízes não roubem cena

Rodrigo Bertolotto
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro

Tanto vencedores como perdedores estão sempre se queixando da arbitragem. Sempre o golpe próprio é perfeito, e o alheio não pegou. Os medalhas de prata Márcio Wenceslau e Natália Falavigna se queixaram disso. Mas os vencedores também, como o dominicano Gabriel Mercedez.

No esporte de origem coreano, quatro jurados ficam em cada ponta do local de competição, o dojo. E mais um juíz controla as ações.

A idéia agora é adotar sensores eletrônicos, como na esgrima. O sistema seria uma sapatilha bem fina que quando tocasse, com certa intensidade, o colete e o capacete do rival.

"Nosso esporte é de ações muito rápidas. É preciso ter treino para ver. Muitas vezes o público não vê o que juízes enxergam. Por isso, tanta polêmica", afirmou a mexicana Rosario Espinoza, que bateu Falavigna na final. "Acho que os sensores vão dar mais credibilidade ao esporte", completou.

Já a brasileira quer também que um telão possa ser consultado pelos juízes para analisar os golpes. "É também preciso que haja mais possibilidade de recurso em caso de chute discutível", disse Falavigna -o Brasil recorreu da decisão da final, mas sem efetividade.