UOL Esporte - Pan 2007
UOL BUSCA

13/07/2007 - 21h45

Squash brasileiro inicia luta por ouro inédito no Pan

Renan Prates
Em São Paulo *

Apesar de ter oito medalhas na história dos Jogos Pan-Americanos, o squash brasileiro ainda corre para bater um tabu: o Brasil não tem nenhum ouro na modalidade. O cenário para a quebra desta marca não podia ser melhor: Rio de Janeiro, perante à torcida brasileira.

ESTREANTES DESTE SÁBADO
Crédito
Karen Redfern e Thaísa Serafini disputam o individual feminino a partir deste sábado
Divulgação
Roni Santiago (d) e Rafael Alarcon representam o país no individual masculino
A partir das 9h deste sábado, os brasileiros competem na categoria individual no Complexo Miécimo da Silva. E é lá que jogará a grande esperança do ouro, Rafael Alarcon, atual 51º colocado no ranking mundial. O principal obstáculo no caminho dele será o canadense Shahier Razik, ouro no Pan de 2003 e atual 26º do mundo.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Squash, Lawrence Magrath, além do individual, o país tem boas chances na disputa por equipes no masculino. "Mas independente do ouro, queremos conquistar ao menos três medalhas neste Pan", afirmou.

As equipes brasileiras vivem momentos distintos. Enquanto o trio masculino é mais experiente (todos já disputaram os Jogos), o feminino conta com duas estreantes na competição.

Mas Magrath acredita que as meninas podem surpreender. "Estou confiante que a Thaísa Serafini irá realizar um bom Pan, com grandes chances de medalha no individual".

Ao lado de Thaísa, a paulista Karen Redfern jogará neste sábado pelo individual. Já no masculino, além de Alarcon, o paulista Ronivaldo Conceição também brigará por medalhas.

Na disputa por equipes, que terá início na segunda-feira, Alarcon e Roni ganham a companhia de Luciano Barbosa no trio masculino, enquanto a equipe feminina será reforçada por Mariana Pontalti, que atuará ao lado de Thaísa e Karen.

A chave individual é realizada em eliminatória simples. Ou seja: quem perder está fora. Potência no squash, Canadá aparece como grande favorito na modalidade, mas deve travar uma boa briga com os Estados Unidos, principalmente no feminino. Os norte-americanos estarão representados pela jogadora Latasha Klan, que ganhou tanto na competição individual quanto na disputa por equipes em Santo Domingo-2003.

O Brasil aparece como terceira força, mas Magrath acredita que o time nacional deve ter cuidado com outros países. "México e Colômbia vêm com boas equipes e podem dar trabalho aos nossos atletas".

* com agências internacionais