Se o Brasil sonha com a primeira medalha no Pan-Americano do Rio de Janeiro, uma seleção entrará em campo com amplo favoritismo neste sábado. É Cuba, que tem um retrospecto bastante favorável nos Jogos continental: 11 medalhas de ouro e uma de prata. Desde 1971, a ilha de Fidel Castro não perde no beisebol.
E os cubanos não vão amolecer desta vez: mandaram ao Rio 13 atletas que foram campeões olímpicos em 2004, na Grécia. Outra seleção que deve se destacar nos Jogos é a norte-americana, que jogará com um time de universitários no Pan, mas nem por isso menos qualificado.
Os criadores do esporte têm um importante celeiro na formação de atletas profissionais dentro das universidades. E, diferente de outros esportes nacionais do país, como o basquete, os melhores jogadores de beisebol costumam cumprir a formação universitária antes de ingressar nos grandes clubes.
A América é por excelência um continente bastante forte na modalidade esportiva. Assim, o sonho brasileiro de conquistar a primeira medalha de beisebol não será facilmente conquistado.
Em seu caminho no grupo A, a seleção brasileira encontrará, além dos norte-americanos, a República Dominicana, que já conquistou um ouro e uma prata em Pans. A partida mais fácil deve ser a estréia, contra a Nicarágua. O grupo B é formado por Cuba, México, Panamá e Venezuela - rivais tradicionais dos brasileiros.
Os quatro times de cada grupo se enfrentam entre si. Os dois mais bem classificados avançam às semifinais. Os vencedores dos dois confrontos fazem a final, na quinta-feira, mesmo dia da disputa da medalha de bronze.
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