Secretário de segurança já tem plano para manifestações

Responsável pela segurança dos Jogos, o secretário nacional de segurança pública, Luiz Fernando Corrêa, garantiu que o plano de segurança dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro já sabe como lidar com manifestações anti-americanas. Na chegada da delegação dos EUA ao Rio, membros da delegação compararam o país ao Congo, na África.

"Nós temos um plano de avaliação de risco pronto. Manifestações anti-americanas podem acontecer, assim como de qualquer outro grupo, desde que nós sejamos avisados antes. Vivemos em um país democrático e todas as manifestações são aceitas, desde sejam legais", explica o chefe da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).

Os órgãos governamentais já trabalham com as possibilidades de manifestações no Brasil, por causa da atenção continental que o Pan está recebendo. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência), inclusive, elaborou um plano contra "baderneiros internacionais".

Quando o Centro de Inteligência dos Jogos foi inaugurado, a Abin disse que uma lista de estrangeiros, que, segundo eles, costumam liderar manifestações pelo mundo, estava sendo criada para evitar a entrada ou, caso viajasse ao país, recebesse um acompanhamento de agentes.

A primeira manifestação do Pan-Americano já está marcada, mas, a princípio, não terá elementos anti-americanos. No dia 13, data da abertura do Pan, será realizado um ato contra a ação da polícia nos morros do complexo do Alemão, na zona norte da cidade.

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