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06/07/2007 - 13h21

Remo desdenha de reclamação da canoagem na Lagoa

Lello Lopes
Enviado especial do UOL
No Rio de Janeiro

A reclamação dos atletas da canoagem de que o mato que se acumula na Lagoa Rodrigo de Freitas pode atrapalhar o desempenho dos atletas no Pan foi encarada com certo desdém pela equipe de remo.

"É a mesma coisa de eu reclamar de correnteza no meio da lagoa. Não existe lodo nenhum. Está tudo perfeito", disse o presidente da Confederação Brasileira de Remo, Rodney Bernardes de Araújo.

Os atletas da seleção brasileira também negaram haver qualquer problema na lagoa, que vai receber as provas de remo, canoagem e esqui aquático no Pan do Rio de Janeiro.

"Ali no final, não na raia, tem um pouco de lodo. Na raia eu não senti não. A gente está acostumado a competir aqui. As condições são iguais para todo mundo. Então se tiver lodo vai ser para todo mundo também", disse Fabiana Beltrame, uma das musas da delegação brasileira no Pan, que vai competir na prova de skiff quádruplo.

Ronaldo Vargas, do quatro sem leve, segue o mesmo caminho. "A gente está aqui há dois meses e já está acostumado. Para a canoagem é mais difícil. Mas para a gente está tranqüilo, não vai prejudicar."

Para Thiago Gomes, do skiff duplo leve, a disputa na Lagoa Rodrigo de Freitas terá problemas se a quantidade de lodo e mato na água aumentar.

"Em 1996 e 1997 estava assim. Nos últimos 150 metros parecia um campo de futebol. Aí entra o fator sorte. Se o lodo prender no remo ou no leme tira a chance de vitória", afirmou o veterano dos Pans de Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003.