Às vésperas do Pan, Comitê Olímpico panamenho está crise

O Comitê Olímpico do Panamá (COP) está em crise. E, segundo a entidade, o principal culpado é o advogado Miguel Vanegas, ex-judoca e presidente da Federação de Judô, que em 2006 desbancou o então presidente do COP, Melitón Sánchez, apoiado por uma ordem judicial. Vanegas alegou que Sánchez havia sido reeleito no cargo com estatutos que não estavam vigentes.

Sánchez reclamou pela legitimidade do cargo com apoio da Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA), que se mostrou favorável a eleger o novo presidente. Membro do COP por 20 anos, Sánchez renunciou a suas pretensões de recuperar seu cargo, já que Roger Moscote, ex-vice-presidente do COP, foi eleito como máxima autoridade da entidade desportiva.

Vanegas, que não respondeu as reclamações de Moscoso do destino de U$S 120 mil (aproximadamente R$ 240 mil) do COP para torneios olímpicos cujo destino se desconhece, interpôs uma nova ordem judicial e recuperou o controle da representação legal do comitê paramenho. Uma ordem do juiz de panamá ordenou a quebra de sigilo de todas as contas bancárias e bens do COP.

"É um dia muito triste para o esporte. Não pode ser que um homem (Venegas) que pretende ser presidente do COP, ingresse no Comitê desta forma", lamentou Moscote. A imprensa local qualificou o caso judicial como "uma batalha de tragicomédia e uma novela".

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