A polêmica manifestação de apoio ao carateca Carlos Vieira, na terça-feira, dia da chegada da chama pan-americana ao Brasil foi rebatida, em nota, nesta quinta-feira pela Confederação Brasileira de Caratê.
TUMULTO NA CHEGADA |
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Vergonha", "Queremos Justiça" e "Venceu Quatro Seletivas e Foi Excluído" eram algumas das faixas erguidas pelos defensores de Bocorinha. As mordaças pretas também deram cara ao protesto que aconteceu nesta terça-feira.
Porém não foi só isso que marcou a chegada da chama pan-americana ao Brasil. A confusão causada pelo enorme número de pessoas que desejavam ver a tocha, também atrapalhou a chegada. |
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Com mordaças pretas, cartazes e panfletos com o título "Injustiça ou Corrupção?", amigos do carateca Carlos Vieira, o Bocorinha, aproveitaram a chegada da chama pan-americana ao Brasil para protestar, nesta terça-feira, contra sua não-convocação para os Jogos Pan-Americanos 2007.
A Confederação, que, por meio do presidente Edgar Ferraz, no próprio dia afirmou que o Vieira era "mentiroso" e de estar usando de "má fé", esclareceu em nota que o atleta não foi convocado por motivos técnicos.
Porém, segundo o texto, ele foi chamado para o Pan-Americano da modalidade, no México, no final de maio e não se juntou à seleção permanente.
"Informo que o atleta Carlos Vieira não foi desconvocado da seleção brasileira permanente, sendo inclusive convocado para o Campeonato Pan-Americano do México 2007, realizado nos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho de 2007, deixando de atender essa convocação", diz a nota assinada pelo coordenador da seleção, Geraldo Gilberto de Paula.
Na terça-feira, Vieira afirmou que não sabia da manifestação. "Estou reunido com o Comitê Olímpico Brasileiro desde as 10 horas da manhã. Se eu soubesse disso não deixaria acontecer", disse ele ao
UOL Esporte.