Mais associado ao lazer do que à prática esportiva, o boliche tem dificuldade em transformar os praticantes em atletas. E o problema fica evidente com a falta de resultados: a modalidade até hoje não conquistou medalhas em Jogos Pan-Americanos.
Para César Maciel, presidente da Confederação Brasileira de Boliche (CBBOL), a falta de resultados e o alto custo da modalidade evitam que a grande maioria dos praticantes se torne esportista.
"Durante a semana é preciso que se faça pelo menos cinco treinos, de uma hora cada um. Assim, só com treinamento a preparação custaria em torno de R$ 2,4 mil por mês", calcula Maciel.
"Quem faz boliche por lazer não tem o próprio equipamento. E a furação da bola já faz uma grande diferença no jogo. O atleta precisa ter sua própria bola, o seu próprio material para evoluir", completa o dirigente.
Para tentar atrair um público novo ao esporte, a CBBOL pretende fazer com que o boliche seja incluído nos currículos das escolas.