Brasil termina 1º dia na liderança por equipes da ginástica rítmica

O Brasil terminou o primeiro dia de disputa em conjunto na liderança. As atletas nacionais conseguiram a melhor nota no exercício com cinco cordas, somando 14,600 pontos. Com isso, terminaram à frente de Cuba, com 13,475, e do Canadá, com 13,425.

Em quarto lugar ficou o México, com 12,350, e, em quinto, a Venezuela, com 11,325. Os resultados desta quinta serão somados aos de sexta, quando serão realizadas as apresentações de três arcos e duas maças e será definido o pódio da competição.

Tayanne Mantovaneli, a única integrante da equipe que esteve no Pan de Santo Domingo-2003, diz que a apresentação teve um significado especial. "Foi muito emocionante. Desde que soubemos que o Pan seria no Rio que a expectativa era fazer uma grande festa. Estou voltando para o Pan e isso me motiva muito, além do fato de estar em casa."

A atleta, que sofre com uma lesão crônica no joelho esquerdo, parou de treinar depois das Olimpíadas de Atenas-2004 e só voltou no ano passado. Depois da apresentação desta quinta, ela deixou o local de competição com uma compressa de gelo na panturrilha esquerda. Segundo a coordenadora técnica Mônica Queiroz, o procedimento é comum. "É uma manutenção", explica.

Para a coordenadora, a apresentação brasileira ficou dentro do previsto. "Nós temos terminado todas as apresentações em eventos internacionais à frente do Canadá. Agora o que vem é seqüência do trabalho", afirmou.

O Brasil teve 0,4 de punição em sua apresentação, por conta do erro de uma ginasta, que saiu do tablado durante o exercício. A comissão técnica entrou com protesto para tentar recuperar 0,2, alegando que só a ginasta saiu, mas o aparelho permaneceu dentro do tablado. A decisão da arbitragem é esperada para esta sexta.

Individual
A brasileira Ana Paula Scheffer conseguiu avançar para todas as finais individuais por aparelho, marcadas para sábado. A outra brasileira na disputa, Angélica Kvieczynski, ficou fora da final de maças.

Nesta quinta-feira, foi realizada a rodada de classificação de arco, corda, maças e fita. As oito melhores em cada aparelho avançaram para a decisão e, na soma das notas, as dez primeiras se classificaram para a final geral.

Na apresentação de corda, Angélica foi a segunda melhor, com nota 14,225, atrás apenas da canadense Alexandra Orlando, favorita ao ouro, que somou 14,925. Ana Paula foi a sétima na prova, com 12,925. No arco, Angélica conseguiu a quinta vaga, com 13,275, à frente de Ana Paula, com 13,200.

No exercício de maças, Angélica avançou em quarto lugar, com nota 13,775, duas posições à frente de Ana Paula, que somou 13,450 pontos. No exercício de fita, apenas Ana Paula avançou, em terceiro lugar, com 13,325. Angélica ficou em nono lugar, com 11,775, e será reserva da prova. Se alguma competidora não puder participar, a brasileira entrará no lugar.

A grande surpresa da prova foi o erro da favorita, a canadense Alexandra, que teve um problema com o aparelho, que se soltou. Ela não tinha um outro reserva e teve de terminar a apresentação sem o aparelho, tirando nota zero e ficando fora da final. O resultado também atrapalhou sua entrada na final individual geral. Ela, que ficou em primeiro lugar em três provas, caiu para 12º no geral e aparece como reserva na lista.

As brasileiras conseguiram posições bem melhores. Angélica ficou em quarto, com 53,050, e Ana Paula, em quinto, com 52,900. O primeiro lugar foi para a norte-americana Lisa Wang, com 58,200.

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