Um dia antes da abertura oficial dos Jogos, o revezamento da tocha parapan-americana passou por alguns dos principais pontos do Rio de Janeiro, sede da competição. No total, 50 pessoas vão participar do revezamento, que termina neste domingo, na Arena Multiuso. Esta é a primeira vez que o símbolo da competição percorre as ruas da cidade-sede.
O cavaleiro Leon Botelho cavalga com a tocha no Monumento dos Pracinhas, no Rio |
O maratonista Antonio Maciel caminha com a chama no revezamento da tocha |
PÁGINA ESPECIAL DO PARAPAN |
Neste sábado, o presidente do Comitê Paraolímpico das Américas, Andrew Parsons, acendeu a tocha na Chama Eterna, colocada no Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo.
O local homenageia os brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial. O esporte paraolímpico ganhou impulso após o conflito, como forma de reabilitação para os feridos nos combates. Daí a escolha do monumento para iniciar o percurso.
O revezamento passou ainda pela Marina da Glória e atravessou de barco a Baía de Guanabara. Também cruzou a Avenida Pasteur, no bairro da Urca, onde está localizado o Instituto Benjamin Constant, que trabalha com portadores de deficiência visual.
O primeiro condutor da tocha foi o maratonista paraolímpico Antônio Maciel, que perdeu as duas pernas em um acidente. O grupo de participantes do evento inclui ainda medalhistas pan-americanos, como o levantador Marcelinho, do vôlei, Pretinha, do futebol, o goleiro Pará, do pólo aquático, além de atores e músicos.
Neste domingo, a tocha será levada de carro para a Arena Multiuso, onde três condutores percorrerão o trajeto dentro da instalação. A pira será acesa e depois transferida para a Vila, onde ficará iluminada até o encerramento dos Jogos.