UOL Esporte - Pan 2007
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EFE

Nome completo:
Carlos Ramirez de Azevedo Silva Pala

Data e local de nascimento:
23/07/1985, no Rio de Janeiro (RJ)

Peso/Altura:
75 kg / 1,85 m

Residência:
Curitiba (PR)

Participações no Pan:
Rio de Janeiro-2007

Campanha no
Pan-2007:

Quinto lugar

Carlos Pala

Na sua estréia nos Jogos Pan-Americanos, o brasileiro Carlos Pala acabou perdendo as chances de conquistar o pódio devido a um erro no final da sua apresentação. Pala - que havia terminado em segundo a preliminar - se desequilibrou e pisou no colchão que cerca o trampolim. Por isso, acabou na quinta colocação, com 35,20.

O brasileiro pode dizer que tem vocação para o trampolim acrobático. O ginasta ingressou na modalidade logo aos cinco anos de idade e assegura que foi por sua própria iniciativa.

“Foi minha mesmo. Minha mãe conta que eu, com três anos de idade, ficava grudado na TV vendo o esporte”, afirma o atleta, que teve uma experiência breve na ginástica artística e no minitrampolim até assimilar seu novo esporte.

Dois anos depois, lá estava a mãe correndo de um lado para o outro para descobrir onde o garoto poderia iniciar suas atividades. “Até que teve um dia em que ela viu na rua uma equipe saindo de uma faculdade para competir. Ela os abordou e perguntou como funcionava os treinos, se dava para eu entrar. Aí eu comecei na escolinha.”

Mal sabia ele que a admiração poderia virar obsessão de modo tão precoce. Da escolinha básica, Ramirez partiu para o treino nos clubes, com pelo menos três sessões por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras. “Sempre treinei com muita seriedade. Não podia faltar a um treino, era um lugar sagrado.”

Para Pala, era claro que o trampolim já virara prioridade, em detrimento dos estudos. Depois da instauração da Lei Pelé em 1998, contudo, veio um alívio: o abono das faltas na sala de aula – cada instituição de ensino deve definir normas específicas para acompanhar o rendimento e presença dos estudantes-atletas.

“De toda forma, sempre prejudica um pouco. Às vezes você perde o conteúdo todinho das aulas e fica com notas baixas”, diz o aluno do terceiro ano de Educação Física.