UOL Esporte - Pan 2007
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Divulgação

Nome completo:
André Raposo

Data e local de nascimento:
10/02/1978, no Rio de Janeiro (RJ)

Peso/Altura:
86 kg / 1,82 m

Residência:
Rio de Janeiro (RJ)

Posição:
Atacante

Clube:
Fluminense (RJ)

Participações no Pan:
Santo Domingo-2003 e Rio-2007

Campanha no Pan:
Medalha de prata

Quito

Em seu segundo Pan-Americano, Quito ajudou o Brasil na conquista da mais uma medalha de prata no torneio masculino de pólo aquático. Na final, o Brasil perdeu novamente dos EUA, repetindo a medalha conquistada em 2003, no Pan de Santo Domingo.

Como muitos colegas de seleção, André Raposo, o Quito, passou pela natação antes de chegar ao pólo aquático. Um primo que praticava a modalidade a apresentou para André, que gostou mais do esporte em equipe, mais movimentado.

Mas, diferentemente da maioria de seus companheiros, o atacante da seleção tem uma profissão ligada ao esporte. Formado em Educação Física, ele é professor de pólo aquático e de musculação. E, com a propriedade de um orientador, diz que muitas vezes é bom ir direto para o pólo, sem passar pela natação.

"Os estilos de nadar são diferentes e muitos jogadores que vêm da natação adquirem vícios que são difíceis de tirar", diz. Por isso, ele vê com bons olhos os garotos que se aventuram no pólo sem nem mesmo saber nadar. "É difícil, mas pelo menos você já molda o jogador do jeito correto", avalia.

Quito começou no Fluminense, clube que defendeu de 89 a 97, quando foi para o arqui-rival Flamengo. A troca, contudo, durou apenas um ano e, em 99, ele já estava de volta ao Fluminense.

Ele entrou para a seleção adulta em 98, para a disputa do Sul-Americano da Colômbia. A estréia já foi com ouro (o atacante ganharia mais dois, em 2000 e em 2006) e, no mesmo ano, a disputa da Copa Latina marcaria a trajetória do jogador.

"Foi uma das competições mais emocionantes, principalmente na disputa do bronze com a forte Itália, quando nós conseguimos vencer", lembra.

Contudo, foi a participação neste evento que o deixou fora do Pan-Americano de Winnipeg-99. "Eu já joguei com dores e lembro que um outro jogador deu um tranco no meu ombro, o que deve ter piorado mais a lesão", conta. O problema no ombro direito o deixou fora do Pan.

A compensação veio quatro anos depois, em Santo Domingo, quando o Brasil levou a prata. No Rio, André fará sua segunda e provavelmente última participação nos Jogos. "Devo jogar o Pré-Olímpico no ano que vem e depois deixar a seleção", prevê o atleta, que planeja se dedicar mais às suas outras atividades e à família.

"A gente tem que trabalhar a semana inteira e treinar no fim de semana. Chega uma hora em que quer ter mais tempo livre", diz o atleta, que é casado, mas ainda não tem filhos. "Este é um outro projeto para o futuro", conclui.