João do Pulo, até então desconhecido, conseguiu dois feitos no Pan: ser o primeiro negro a ganhar o salto em distância e bater o recorde mundial do salto triplo, com 17,89 m. A marca (45 cm a mais que recorde do russo Victor Saneyev) foi tão impressionante que surpreendeu os juízes e até o medidor eletrônico, que chegava até 17,50 m.
O mexicano Olegário Vasquez quebrou o recorde mundial na modalidade de tiro com rifle de ar comprimido, ao conquistar 394 pontos em 400 possíveis. Ele bateu seu próprio recorde, que era de 393 pontos em 400 possíveis.
Os Estados Unidos bateram o próprio recorde mundial de tiro, categoria velocidade sobre silhueta, atingindo 391 pontos dos 400 possíveis. Com 375 pontos, os brasileiros ficaram em terceiro na prova.
Os ringues mexicanos viram surgir duas lendas. Por um lado, o norte-americano Ray “Sugar” Leonard levou o ouro dos meio-médios no Pan, repetiu a dose na Olimpíada de Montreal em 1976 e se profissionalizou para uma carreira com embates memoráveis contra Thomas Hearns, Roberto Duran e Marvin Hagler. Por outro lado, o cubano Teófilo Stevenson, depois do bronze em Cali-1971, levou o ouro dos pesados, o que repetiu no Pan de 1979 e em três Olimpíadas (1972, 1976 e 1980). Apesar do estilo nocauteador e das propostas norte-americanas, nunca se profissionalizou.
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