Nenhum atleta teve seu lado "musa" tão explorado quanto a saltadora nos Jogos de Toronto. Do nada, a competidora que não era tão conhecida no país viu seu perfil no Instagram ser invadido por "comentários sem noção", como ela mesma definiu. Caiu de costas em um salto e levou nota zero. Mas, mostrou força, deu a volta por cima e deixa o Canadá com a prata no saltos ornamentais sincronizado da plataforma de 10 metros.

Ela tinha largado o vôlei há três anos, mas voltou às quadras e chegou na seleção. Foi reserva na seleção feminina, mas sempre que o técnico José Roberto Guimarães precisou, ela entrou e deu conta do recado, como contra os Estados Unidos, na fase de grupos. Jaqueline foi poupada por uma lesão na lombar, e Mari Paraíba entrou, ajudou na vitória e recebeu elogios do comandante. A jogadora deixa o Pan com uma medalha de prata

Ela já havia disputado os Jogos Pan-Americanos há quatro anos, mas deixou o torneio sem medalhas. O mesmo não aconteceu agora, em Toronto. Ela sai do Canadá com o bronze no pescoço.

Outra lutadora que chamou a atenção em Toronto foi a carateca. Em uma modalidade que ainda não é olímpica, ela conquistou a medalha de bronze até 50 quilos.

Foram duas medalhas de bronze para a coleção da ginasta, uma na fita e outra no arco. Ela ainda terminou na quarta posição no individual geral, por muito pouco não deixou o Canadá com três conquistas.

Nenhum homem ganhou tanto quanto ela. A canadense deu show na ginástica dos Jogos Pan-Americanos e faturou três ouros, uma prata e um bronze. Só Laura Zeng, dos EUA, a superou com cinco ouros na ginástica ritmica.

A grande vencedora do raquetebol foi a mexicana. Ela conseguiu sair com ouro no simples e também nas duplas, ao lado de Samantha Salas

A americana conquistou a medalha de ouro nos 100 metros com barreiras e ainda de quebra bateu o recorde Pan-Americano da prova. Com 12s52, ela derrubou a marca que havia sido alcançada no Rio de Janeiro por Delloren Ennis-London, da Jamaica.

Na prova em que Flavia Lima, do Brasil, conquistou a medalha de bronze, a canadense brilhou. Foram 800 metros percorridos em 1min59s62 e um ouro para sua coleção.

A colombiana Saskia Loretta foi outra a mostrar que é uma excelente competidora no Pan. Ela ficou com a prata na disputa da categoria florete da esgrima