Dona Rosana e a faixa estilo "Filma eu", homenagem às netas Bianca e Giovana

Vovó profissional inaugura o "Filma eu, Record" no Pan de Guadalajara

Você está assistindo a um jogo de futebol. A câmera focaliza as arquibancadas. Pode apostar: alguém por ali estará com o famoso cartaz “Filma eu” – ou uma de suas versões. Até agora, o Pan-Americano de Guadalajara passou incólume pelo fenômeno. Mas prepare-se: uma “vovó profissional” está disposta a desafiar o Pan para aparecer com a sua faixa.

REVELAÇÃO DA RECORD NO PAN JÁ FOI CANDIDATA A LOIRA DO TCHAN

A apresentadora Thalita Oliveira comanda o telão interativo da Record com o quadro de medalhas e outras informações do Pan, e ainda faz entrevistas ao vivo com os atletas brasileiros no estúdio. Antes de se virar na frente das câmeras, ela já havia mostrado seu jogo de cintura nos palcos. Em 2003, Thalita foi finalista do concurso para escolher a nova Loira do Tchan que substituiria Sheila Mello. Ela dançou no Programa do Gugu, mas não ficou com a vaga. A vencedora foi Silmara Miranda. Leia mais

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Rosana Lombardi dos Santos, que se define como avó profissional, chegou a Guadalajara no dia 30 e ficará no México até o fim do Pan. Está assistindo a todas as competições que consegue, sempre com um cartaz na mochila que diz: “Panamericano só Record. Bianca e Giovana”. O problema é que a mensagem foi proibida.

“Eu tinha certeza absoluta que o nome das minhas netas apareceria na televisão. E como a Record é a única que está transmitindo... O problema é que a organização proibiu que eu pendurasse a faixa. Mas eu sempre dou uma mostradinha, na esperança de que apareça”, conta a vovó coruja.

Ela está no México ao lado do marido, Ariovaldo dos Santos, seu filho, Marcos Lombardi dos Santos, e o cunhado, Adilson dos Santos. A R$ 1.700,00 por pessoa, o quarteto chegou à terra do Pan sem ingressos. Mas se arranjou.

A família comprou alguns ingressos, em um dos guichês espalhados pela cidade. “Mas está muito difícil. Tem poucos lugares de venda. Ficamos duas, três horas na fila. Quando chegamos no guichê, compramos tudo que tinha”, brinca dona Rosana.

Além disso, os quatro estão contando com a boa vontade dos mexicanos. E com a sorte. “Todos os lugares em que a gente tentou, conseguiu entrar. E olha que não foi com cambistas. Pessoas desistiram e venderam os ingressos. Cheguei até a ganhar ingresso. Fui à Pequim com só dois ingressos e assisti tudo o que eu queria. Então, no México, eu tinha certeza que daria para entrar”, diz seu Ari.

“Acho que Jesus está ajudando. E olha que sou absolutamente ateu. Agora, se você fosse da Record, eu diria ‘Deus seja Louvado’”, brinca seu Ari, professor. “Mas estamos tentando entrar em todas as competições em que conseguirmos chegar. Hoje, por exemplo, fomos para o handebol feminino, depois para a natação, ver o Thiago [Pereira] nos 200 m [medley] e viemos direto para o vôlei”, completa.